
A FUTURECOM conversou, recentemente, com Oscar Zucarelli, gerente de segurança da informação da CertiSign, e com Rafael Mott Farah, sócio do escritório MFGM Advogados, sobre a prevenção contra a perda de dados na indústria.
Nos dias atuais, a troca de dados dentro de empresas é constante. Isto faz com que diversos trabalhos e processos dentro de uma empresa sejam simplificados, contribuindo para seu bom funcionamento. Contudo, abre brechas para a ocorrência de incidentes relacionados a estes dados, que podem desencadear diversas consequências.
Em sua reportagem, a FUTURECOM utiliza como exemplo de incidentes casos em que dados são perdidos através da prática de cibercrimes, quando hackers roubam ou simplesmente deletam dados dos sistemas de empresas. Além disto, não exclui a possibilidade de ocorrência de desastres naturais que podem acabar por destruir “datacenters”, extinguindo todos os dados armazenados lá. Dessa forma, na atualidade, é mais importante do que nunca se prevenir contra incidentes que levem à perda de dados.
Zuccareli define a prevenção de dados como “um conjunto de técnicas e processos implementadas por pessoas, que visam garantir a segurança dos dados críticos dentro das organizações”. Farah complementa, dizendo que o processo “busca proteger as informações da organização contra acessos inapropriados, adulterações, vazamentos ou, como o próprio nome sugere, da perda de dados.”
Visando esta proteção, é importante destacar que, para que seja efetiva, é necessário que se tenha também a classificação dos dados, que assegura com que toda e qualquer informação receba um nível adequado de proteção, de acordo com seu valor, sensibilidade e criticidade. Assim, essa classificação de dados deve estipular meios adequados para transportar, compartilhar e até mesmo descartar informações, de acordo com o seu grau de importância.
Embora este tema seja de grande importância, o processo de proteção e prevenção de dados ainda representa um grande desafio para diversas empresas. Com relação a estes desafios, Farah opina: “Um dos principais desafios na proteção de dados é a criação de uma cultura de privacidade interna. De nada adiantarão pesados investimentos em tecnologias se quem vai operá-las não possuir a devida instrução sobre privacidade e proteção de dados.”
Dentre as consequências decorrentes da perda de dados, estão os custos extras para a empresa, e a ocasional “perda de receita, caso seus sistemas estejam indisponíveis para a compra e utilização por clientes (...), além da possibilidade de roubo de objetos, processos críticos e estratégias de empresa que podem impactar em sua produtividade e sua competitividade frente aos concorrentes”, como ressalta Zuccarelli.
Assim, foi concluído que, levando em conta a importância e seriedade da perda de dados, é necessário investir em métodos de prevenção desta perda, não só através do investimento em tecnologias, mas também através da conscientização de quem opera estes dados dentro das empresas.
Para ler a reportagem na íntegra, acesse o site da futurecom.com.br: Prevenção contra a perda de dados na indústria (futurecom.com.br)
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