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Coleta de dados pessoais nos Estados Unidos pode contribuir para a desigualdade social




A Agência Nacional de Telecomunicação e Informação estadunidense (National Telecommunications and Information Administration – NTIA, em inglês) anunciou, na última quarta feira (18.01), que lançará um requerimento para compreender melhor como empresas situadas no país coletam e utilizam dados pessoais de titulares.


A Agência justificou o procedimento com a alegação de que há razões para crer que a forma como as empresas tratam estes dados pessoais pode impactar negativamente comunidades marginalizadas do país, corroborando desigualdades sociais já existentes.


Um exemplo disto seria a segmentação de anúncios de emprego veiculados na internet, com base em características demográficas que revelam idade, gênero e raça, alcançando determinados grupos em detrimento de outros.


Isto é possível na medida em que as empresas se utilizam de aplicativos que coletam e vendem dados de localização e movimentação on-line dos usuários, e a partir destas informações, os tornam vulneráveis à discriminação.


Alan Davidson, Secretário Adjunto de Comércio da NTIA, afirmou que todos tem direito à proteção da sua privacidade, e que a Agência está se preparando para realizar uma análise relacionada a como o tratamento de dados realizado por empresas pode afetar negativamente as comunidades marginalizadas.


O objetivo do relatório é apontar como os recursos atuais relacionados ao tratamento de dados podem ser melhor implementados, e também fornecer um guia para novas propostas de privacidade levando em conta a igualdade entre indivíduos.


 
 
 

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